24 outubro 2006
23 outubro 2006
13 agosto 2006
site interessante
Vi,gostei e divulguei
Vi(quem?)_Dinéa
Gostei(O que ?)__www.centrorefeducacional.com.br
Divulguei(por que ?)_é muito interessante
Eu aproveitei a idéia _Marinalva (Terra Nova)/ Joélia (FTC)
09 agosto 2006
04 agosto 2006
Para ler, reler e remoer...
Para vocês este texto que considero um dos melhores.
Façam bom proveito dele.
Dá uma ótima discussão.
abraços
norma
Professores e Pianistas
por CLÁUDIO DE MOURA CASTRO
Nelson Freire acaba de tocar uma sonata de Mozart. Aplausos de pé. E ninguém menospreza seu talento pelo fato de que não só dedilhou as notas da partitura comprada na loja, mas seguiu o andamento previsto. O público festeja a magia criada pela interpretação.No entanto, espera-se muito mais de um professor. Sua "interpretação" na sala de aula é pouco. Seguir a partitura é escravizar-se ao autoritarismo de um livro. Ele tem a obrigação de criar as atividades, inventando maneiras de levar o aluno a construir o próprio mundo intelectual. O pobre tem de ser Nelson Freire e também Mozart. Por que não pode ter modelos? Por que as idéias que deram certo não podem ser reproduzidas?
Desde os primeiros dias, um pianista aprende a tocar piano tocando piano e fica o tempo todo sob a tutela de alguém mais experiente. É educação permanente. Já o professor consome seu tempo com teorias pedagógicas que não consegue aplicar — e quase não tem oportunidade de praticar na presença de um mestre que comente e corrija seu desempenho. Não aprende a dar aula. Tem de inventar a partitura.O estudo do pianista inclui duas fases. Primeiro, a partitura, para fixar na memória as notas. É a etapa "conteudista". A formação de professores desdenha essa etapa, embora seja difícil entender como é possível ensinar sem dominar os conteúdos. Dominada a partitura, o pianista estuda a interpretação. Já o professor não pratica.
A performance do pianista é julgada pela platéia e pelos críticos. Não interessa o diploma, só o que ele faz na sala de concertos. O professor se sente ameaçado quando alguém decide indagar dos alunos como ele trabalha. Resultado: perde-se a possibilidade de melhorar o desempenho.Esse é o grande equívoco. O professor produz na sala de aula, mas é julgado pelo que nada tem a ver com a dita. Os diplomas não são concedidos a quem é inspirado no dia-a-dia de trabalho, mas a quem passa em provas.
Os pianistas começam a aprender com o melhor pianista que encontram e assim seguem, por toda a vida. Os professores aprendem com quem jamais se celebrizou pela atuação de sala de aula, ainda que tenha muitos diplomas. Penso nos critérios usados para selecionar quem vai ensinar os futuros professores e lembro-me de que nunca ouvi falar de uma busca pelas estrelas da sala de aula.A interpretação não é uma arte menor. É lá que se incendeiam as mentes e se desencadeiam os processos que levam ao aprendizado. Há a mágica criada pelo grande pianista e há a mágica, igualmente notável, do mestre inspirado. Por isso, fico pensando: por que não aprendemos com os pianistas a preparar nossos professores?
Cláudio de Moura Castro épresidente do conselho consultivo da Faculdade PitágorasArtigo extraído da revista Nova Escola, edição Nº 159
02 agosto 2006
Grande avanço
Foi brilhante a idéia da liderança da Secretaria Municipal de Educação em ampliar o número de escolas municipais envolvidas no SGI. Isso fortalece o Sistema que visa única e exclusivamente uma educação de qualidade para todos os estudantes.
De parabéns também as diretoras escolhidas para dar continuidade ao processo. Sabemos que farão um otimo trabalho.
Dinéa